Hipermodernidade e hipercinema na obra de David Fincher
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Date
2017-09-15
Authors
Bonfim, Thalyta Fernandes
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Abstract
Para Gilles Lipovetsky, o que está sendo vivido entre o final do século XX e início do século XXI é um novo tipo de modernidade. Uma versão acelerada, exacerbada, hiper da anterior. Dentro dessa configuração social, surge uma nova forma de fazer filmes, regulada pela lógica hipermoderna que exige, entre outras coisas, a velocidade, o exagero e a aceitação: trata-se do hipercinema. David Fincher é um popular diretor hollywoodiano, contemporâneo deste período histórico. Seus filmes trazem várias marcas registradas, deixando clara a identidade própria do diretor. Esta pesquisa buscou determinar as características definidoras da hipermodernidade e do hipercinema, assim como descritas pelo autor supracitado e seus pares Sébastien Charles e Jean Serroy, para que fosse possível averiguar as formas de representação destes tempos em narrativas cinematográficas da mesma época. Por meio de uma análise fílmica de cunho interpretativo sociohistórico, foi proposta uma metodologia que englobou a observação de imagem, som e narrativa dos dez longas-metragens de David Fincher, focando em fragmentos fílmicos que se destacassem à luz da teoria adotada. Foi constatado que, apesar de não representar as marcas do hipercinema em sua forma mais acentuada, os filmes do diretor dialogam com todas as camadas do cinema da era do hiper. Algumas destas confluências são a construção de personagens singulares; a mistura equilibrada entre narrativas clássicas e múltiplas; e a presença da violência e da velocidade nos enredos.
Description
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2017.
Keywords
Citation
BONFIM, Thalyta Fernandes. Hipermodernidade e hipercinema na obra de David Fincher. 2017. 112 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.